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Onda de ataques a transformadores causa prejuízos a Creluz e aos associados

 



 

A Creluz continua registrando na sua área de atuação uma série de ataques a transformadores. Nos últimos meses de 2021 e início de 2022 os roubos se concentraram na região de Palmeira das Missões, Novo Barreiro e Boa Vista das Missões.

Somente nestes três municípios citados aconteceram 15 ataques. No município de Miraguaí, na região celeiro, foram registrados 5 furtos. A ocorrência mais recente foi registrada no interior do Município de Novo Tiradentes, mais precisamente na Linha São João Vianey, onde o transformador que alimentava a rede de água da comunidade foi atacado.

Infelizmente esta prática não é novidade; em 2015 uma série de roubos foi registrada, porém, com números bem menores chegando a 5 equipamentos destruídos, sendo 4 em Ametista do Sul e 1 em Palmeira das Missões.

Em 2020, novos ataques foram registrados, desta vez incluindo a Usina Solar Boa Vista em Boa Vista das Missões, onde um transformador do próprio complexo foi atacado. Agora, nesta onda mais recente de ataques, desde o mês de novembro de 2021, 23 furtos foram registrados na área de atuação da Creluz. Até mesmo equipamentos menores como o modelo popularmente conhecido como mono bucha, não estão escapando dos ladrões.

Nos últimos três anos cerca de 30 transformadores foram roubados na área da Cooperativa, uma média de 10 por ano, quase um por mês. Os meliantes visam retirar do interior dos transformadores material a base de cobre que é muito valioso no mercado clandestino, porém muitos transformadores na área de atuação da Creluz, já não possuem mais cobre em seu interior e sim alumínio, que possui baixa valorização.

Geralmente os criminosos atacam locais isolados, distante de áreas habitadas e sempre no período da noite, dificultando a sua identificação. A Creluz registra todos os ataques junto as autoridades policiais e aguarda o avanço nas investigações para a identificação dos responsáveis.

O presidente da Cooperativa, Elemar Battisti, lembra que está muito difícil trabalhar no segmento elétrico devido aos altos custos, queda de receita, furto de energia, alta carga tributária, além de outros fatores como estes ataques criminosos que vem crescendo nos últimos anos. “O prejuízo é imenso à Creluz e os seus associados, equipamentos que instalamos com muito esforço para levar energia, gerando maior qualidade de vida e desenvolvimento para a região, agora estão sendo roubados, só temos a lamentar”, resume Battisti.

 

 

Edevaldo Stacke/Ascom Creluz

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