No comando da equipe há três anos, treinador somou 43 pontos no segundo turno
A primeira parte do desafio foi vencida. Renato Portaluppi queria o Grêmio dentro do G-4 ao final do primeiro turno e conseguiu - a equipe finalizou em terceiro. O desafio, agora, é manter ou melhorar a performance na segunda fase do Brasileirão.
O prêmio máximo será o título. Mas entrar na Libertadores é uma conquista nada desprezível.
O desempenho desde 2006, quando a competição passou a contar com 20 clubes, oferece razões para que o torcedor se sinta otimista. Ao longo desse período, o Grêmio só perde em pontuação para o São Paulo - são 493 pontos contra 468.
Em 2010, com Renato Portaluppi, o time obteve uma marca ainda não alcançada por outro clube, a de recordista de pontos no segundo turno - 43.
Em 2008, o Grêmio somou 41 pontos no primeiro turno sob o comando de Celso Roth, meta só superada no ano passado, pelo Atlético-MG, com 43.
Decepção, em 2009 e 2011, quando o Grêmio terminou o campeonato respectivamente na oitava e 12ª posições. Em 2006, apenas um ano depois de ter emergido da Série B, a equipe surpreendeu o país com a terceira colocação. Em 2008, foi vice, sucumbindo diante da avassaladora reação do São Paulo. Terceiro colocado no ano passado, com 71 pontos, o time precisou disputar a pré-Libertadores 2013 porque o São Paulo, campeão da Sul-Americana, havia ficado com uma das vagas brasileiras.
– Antes de 2006, havia muita distorção. O tribunal tirava pontos de alguns clubes, havia partidas anuladas. A partir dos 20 clubes é que veio o equilíbrio técnico – afirma o matemático Tristão Garcia, cujo site www.infobola.com.br se ocupa de analisar o desempenho das equipes e treinadores ao longo das últimas temporadas.
Aguardada desde 1996, a conquista do título do Brasileirão é um sonho secreto. No máximo, Renato Portaluppi coloca sua equipe como uma das candidatas. E ameaça, a cada entrevista, advertir até mesmo o presidente Fábio Koff caso este afirme que o Grêmio será campeão.
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Postado por Levi de Oliveira
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