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Mundo não pode ficar de braços cruzados, justifica Obama


Presidente Obama falou após o fim da cúpula do G20 na Rússia<br /><b>Crédito: </b> Jewel Samad / AFP / CP
Presidente Obama 














Presidente dos EUA voltou a defender intervanção militar na Síria


O presidente americano Barack Obama, que busca apoio no Congresso norte-americano para uma intervenção militar na Síria, voltou a defender a ação naquele país em resposta a um suposto ataque contra civis com uso de armas químicas. "Eu fui eleito para acabar com as guerras, não para começá-las, mas o mundo não pode ficar de braços cruzados após o ataque químico", declarou o democrata durante uma entrevista coletiva após a cúpula do G20 em São Petersburgo, na Rússia.

O ataque com armas químicas supostamente promovido pelo regime de Bashar Assad teria deixado mais de 1.400 mortos no arredores de Damasco no mês passado. Ainda na cidade russa, Obama afirmou que pretende fazer um pronunciamento sobre o assunto na Casa Branca, na próxima terça-feira.

Segundo Obama, a maioria dos líderes do G-20 acredita que forças de Assad lançaram o ataque com gás sarin. Ele disse também que países condenaram o suposto ataque e pediram uma ação contra Assad. Para Obama, as armas químicas na Síria "ameaçam a segurança global".

Obama afirmou ainda ter discutido a questão síria com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e que vai continuar consultando líderes mundiais sobre a assunto nos próximos dias. Os russos são tradicionais aliados de Damasco.

Esquema de espionagem

O presidente americano, Barack Obama, declarou nesta sexta-feira em São Petersburgo que entende as "preocupações" de Brasil e México sobre as acusações de espionagem dos serviços secretos de seu país. "Levo estas acusações muito a sério", disse Obama, antes de assegurar que "entende as preocupações" da presidente Dilma Rousseff e do presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, que lhe pediram explicações.

Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff anunciou que Obama falou a ela que vai dar uma resposta ao governo brasileiro sobre as denúncias de espionagem até a semana que vem. "O presidente Obama se comprometeu a responder ao governo brasileiro até quarta-feira", disse Dilma em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira em São Petersburgo, segundo o informou o Palácio do Planalto.
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