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Termina sem acordo reunião entre governo do RS e Cpers

Sindicato dos professores pode "radicalizar" mobilização

Depois de quase três horas de reunião entre professores e representantes do governo do Estado, na sede da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) na manhã desta sexta-feira, a direção do Cpers/Sindicato anunciou que pretende radicalizar a mobilização com relação as negociações salariais com o governo do Estado. No final do encontro, a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, disse que a paralisação dos professores estaduais vai continuar e pode ainda ser radicalizada. “Vamos definir uma agenda de ações, porque o governo Tarso não nos deu outra opção a não ser manter a greve. O governo mostrou que não quer negociar”, destacou.

Rejane explicou que a categoria solicitou ao governo estadual que criasse um calendário para o pagamento do piso nacional, que hoje é de R$ 1.567 e que suspendesse o projeto de reforma do Ensino Médio, o que na opinião da presidente do sindicato, compromete o futuro dos alunos. “Pedimos um reajuste dos valores do vale-refeição do magistério. O secretário respondeu que não pode pagar o piso nacional e que não vai suspender o projeto de reforma do Ensino Médio”, acrescentou.

O secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, afirmou que 13 dos 27 pontos que compõem a pauta de reivindicações da categoria foram atendidas pelo governo gaúcho. “Não vamos suspender o projeto que prevê a reformulação do Ensino Médio porque seria um desrespeito com a comunidade escolar”, ressaltou. Segundo ele, o pagamento do piso nacional teria um impacto de R$ 3 bilhões no orçamento estadual. Sobre o reajuste do vale-alimentação, Azevedo afirmou que a revisão do valor não depende da secretaria, mas do Comitê de Diálogo Permanente (Codipe) vinculado à Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos. 

Fonte Correio do Povo
 Postado por Levi de Oliveira
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