Fundada em 03 de abril de 1966, a antiga Cooperativa Palmeira Rodeio, deu origem a Creluz, que chega ao seu cinquentenário, gerando energia limpa renovável e sustentável para 36 municípios do Norte Gaúcho, com compromisso ambiental e responsabilidade social, através de ações baseadas na sustentabilidade, certificada pelos padrões de qualidade das ISO 9001 e 10002.
Através do programa Creviva, cuida da natureza, zelando pelos rios onde estão localizadas as 6 usinas de geração, colaborando com a limpeza da água. Através do seu amplo e moderno Horto Florestal, produz mudas de arvores nativas da flora regional, para o reflorestamento de áreas degradadas na região, inclusive com a produção de mudas de erva-mate, disponibilizadas aos associados e entidades. Um trabalho ecológico certificado com premiação internacional.
No dia-a-dia, o Grupo Creluz continua inovando com novos métodos de gestão e a implantação de novas tecnologias que resultam em economia e uma energia de melhor qualidade para todos os associados. A energia da Creluz, impulsiona o desenvolvimento regional no campo e na cidade, garantindo o funcionamento de indústrias, comércio, garimpos e propriedades rurais.
Atuando na vanguarda, a Cooperativa também é conhecida por implantar inúmeras tecnologias de ponta na geração e distribuição de energia, como os religadores tele comandados, chaves fuseseavers, sistema linha viva e reguladores automáticos.
Com seis usinas de geração em funcionamento, aproveitando o potencial hídrico de pequenos rios, gera energia verde sem agredir o meio ambiente e sem nenhum impacto social. Com seu programa de trifaseamento de redes a Creluz tem proporcionado energia de alta qualidade no campo para o aumento da produção rural e água potável de qualidade a muitas famílias, através do Programa Água Limpa.
No campo educacional a Cooperativa não descuida da formação de seus colaboradores, mantendo uma faculdade de engenharia elétrica formada por 18 alunos, funcionários e filhos de associados, chegando ao décimo semestre.
Assim, o Grupo Creluz segue fazendo sua parte para deixar às futuras gerações um planeta melhor, com projetos inovadores apostando na geração de energias renováveis, se reinventando a cada dia para superar os desafios futuros.
A Fundação
Em 03 de abril de 1966, por iniciativa de lideranças e com apoio de agricultores, comerciantes, industrialistas e autoridades, reunidos no então distrito de Pinhal, município de Palmeira das Missões, foi fundada a Creluz. Na época denominada Cooperativa Palmeira Rodeio.
A primeira reunião para fundação da Cooperativa, teria acontecido à sombra de uma árvore, segundo relato dos fundadores. Das comunidades atendidas inicialmente, apenas Rodeio Bonito já era município, havia três anos, os demais todos distritos.
De forma voluntária muitas famílias se associaram a Cooperativa logo no primeiro ano e em 1967 foi iniciado o trabalho de construção das primeiras redes de distribuição de energia. A rede troncal com 78 km de extensão, saiu da subestação da Guarita, de propriedade da CEEE, em Erval Seco, passando pelas localidades de Dois Irmãos das Missões, Boa Vista das Missões, Jaboticaba, Pinhal chegando a Rodeio Bonito.
Atuação com a rede de lojas
Nas décadas de 70, 80 e 90, mais precisamente de 1976 a 1997, a Creluz manteve sua atuação voltada também para o ramo lojista. Através da sua rede de lojas comercializava eletrodomésticos e material elétrico.
Por decisão estratégica, abandonou a área concentrando esforços na geração de energia, tendo colocado sua primeira usina em funcionamento no final de 1999, hoje são 06 usinas em operação e mais duas projetadas por meio de investimentos feitos junto a Coogerva.
A decisão acertada de gerar energia
Foi no final dos anos 90, que a direção da Creluz tomou uma decisão que mudaria o futuro da Cooperativa e influenciaria diretamente no desenvolvimento regional: O início da geração própria de energia elétrica.
A partir de 1999, quando entrou em operação a primeira pequena central hidrelétrica (pch), construída pela Cooperativa na localidade de Linha Capivara, interior de Erval Seco, a qualidade da energia distribuída ao associado começou a melhorar significativamente.
A geração própria, também permitiu várias reduções na tarifa paga pelo associado, beneficiando agricultores, garimpeiros, comerciantes e industriários, nos 36 municípios da área de atuação.
O presidente da Creluz, professor Elemar Battisti, lembra que na década de 90 poucas pessoas acreditavam que fosse possível gerar energia na região e viam o projeto com desconfiança. “Muitos contestavam a decisão de fechamento das lojas, porém o tempo mostrou que esta foi uma das decisões mais acertadas que tomamos até hoje”, recorda Batistti.
Depois da construção da Usina Granja Velha, foram idealizadas mais 5 Centrais Hidrelétricas na região e todas estão em plena operação gerando energia limpa, renovável e sustentável.
A Conquista do Oscar da energia verde
O dia primeiro de julho do ano de 2010, se tornou histórico para a Creluz e para o cooperativismo gaúcho e brasileiro. Pela primeira vez na história uma Cooperativa de Eletrificação ganhou o mundo ao ser reconhecida em Londres, na Inglaterra, nas dependências do Colégio Imperial, com o prêmio Ashden Awards de energia limpa, renovável e sustentável.
Um prêmio que coroou as práticas de geração e distribuição de energia da Creluz, personalizadas com extrema consciência social e ambiental, bem como todas as ações sociais e ambientais praticadas pela cooperativa. Além do selo verde, a Cooperativa também recebeu 20 mil libras esterlinas (cerca de 60 mil reais), para continuar investindo em ações ambientais. O Prêmio Ashden, foi responsável por colocar a cooperativa como referência mundial de empresa preocupada com o desenvolvimento sustentável.
“Quando começamos a gerar energia o fizemos para o bem da região, para melhorar a vida das pessoas, sem desabrigar famílias ou destruir o meio ambiente, nossas usinas só ajudaram a melhorar os rios e as suas encostas, ajudamos a recuperar muitas áreas degradadas, este prêmio foi apenas uma consequência e um reconhecimento a este trabalho”, resume o presidente da Creluz, Elemar Battisti. Edevaldo Stacke/Ascom
Creluz
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