Situação é mais complicada em Quaraí e 80 moradores foram removidos em Porto Alegre
A Defesa Civil do Estado informou que quase 4 mil pessoas tiveram que sair de casa devido às chuvas que ocorrem desde ontem no Rio Grande do Sul. Conforme o órgão, na Fronteira Oeste, o município de Quaraí decretou situação de emergência devido aos transtornos causados. No município, mil moradores buscaram abrigos com familiares e 100 estão em abrigos municipais. Em Rosário do Sul, na mesma região, 200 pessoas precisaram ficar em abrigos.
Em Porto Alegre, a situação atinge 80 moradores da zona Norte. A Vila Asa Branca, no bairro Sarandi, que há dois meses foi atingida pelo estouro do dique, ficou novamente quase embaixo d’água. A Defesa Civil do município concentrou esforços na localidade, auxiliando na remoção de famílias. Algumas foram encaminhadas à Paróquia Santa Catarina, localizada nas proximidades. A maioria deixou as casas sem conseguir salvar praticamente nada. Enquanto isso, outras famílias, mesmo com os conselhos dos bombeiros, não queriam deixar as suas residências. Pouco antes das 8h o arroio Sarandi transbordou no cruzamento da avenida Sarandi com a Assis Brasil. Rapidamente a água fez com que a rua desaparecesse, transformando num rio formado pela mistura de barro e lixo. Além de invadir quintais de casas e a entrada de empresas, a correnteza da água quase provocou a morte de uma motorista. A pedido da Defesa Civil, a CEEE desligou a luz de cerca de 900 clientes nos bairros Sarandi e Nova Brasília por questões de segurança. O Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) considerou a Zona Norte a situação mais grave de Porto Alegre após a chuva. “Foi a área mais afetada, porque a chuva não deu trégua. Há dois meses fizemos a dragagem de todo o Arroio Sarandi. Mesmo assim, o excesso de lixo que estava ali estrangulou o arroio”, disse o diretor do DEP, Tarso Boelter. Trânsito e estações de trem fechadas O trânsito na Capital ficou caótico nesta manhã. Diversas ruas e avenidas apresentaram acúmulo de água sobre a pista ou ficaram completamente alagadas. De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, o trecho mais prejudicado foi na avenida Sertório, nas esquinas com Souza Reis e Ceará, na zona Norte. Em razão dos alagamentos, três estações da Trensurb foram fechadas por causa dos alagamentos. Os tens voltaram a funcionar depois de cerca de seis horas.
Fonte: Correio do Povo
Postado por Levi de Oliveira
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