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Brasil conquista melhor desempenho da história no quadro de medalhas na Rio 2016

Brasil conquistou sete medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio | Foto: Kirill Kudryavtsev / AFP / CP

A sétima medalha de ouro, conquistada pelo vôlei de quadra masculino, consolidou a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Se a performance em casa, com um total de 19 medalhas, não ameaçou grandes potências, como Estados Unidos, Grã-Bretanha e China, fato é que o número de medalhas superou em quantidade e qualidade as melhores Olimpíadas para os brasileiros, até então, em Atenas-2004 (cinco ouros) e Londres 2012 (17 medalhas).
As medalhas inéditas também ajudaram a consolidar a ideia de sucesso esportivo do país sede. O futebol, que finalmente chegou ao sonhado ouro, incendiou a torcida em um Maracanã lotado – e justo em cima da Alemanha, que tanto trauma causou em 2014. Thiago Braz colocou o Brasil num inesperado pódio do atletismo, com direito a recorde olímpico no saldo com vara. Além disso, Isaquias Queiroz inaugurou uma era vencedora na canoagem, com três medalhas – duas de prata e uma de bronze.Nas areias de Copacabana, Ágatha e Bárbara conseguiram o que até então era impossível em Jogos Olímpicos: derrotar a norte-americana tricampeã olímpica Walsh, que jogava com April Ross. As brasileiras avançaram para conquistar a prata na modalidade, um dia antes de Alisson e Bruno faturarem no ouro no masculino, na mesma areia.
Foi também em Copacabana que Poliana Okimoto nadou muito para superar traumas do passado e conquistar a medalha de bronze. Da água veio outra medalha emocionante, essa de ouro e comprovando uma tradição familiar: Martine Grael que, ao lado de Kahena Kunze, levou o Brasil à vitória na classe 49er FX da vela.
Falando em família, um famoso sobrenome do esporte brasileiro finalmente chegou ao pódio olímpico: Diego Hypolito. Depois de falhar duas vezes em finais olímpicas, no Rio ele conseguiu mostrar seu potencial. E levou a prata num pódio compartilhado por outro brasileiro, Arthur Nory, no solo. Ouro em Londres, Arthur Zanetti desta vez ficou com a prata, mas consciente que deu seu melhor nas argolas.
Na Rio-2016 o Brasil também se mostrou bom de luta, seja no ringue, com Robson Conceição conquistando o primeiro ouro do país na modalidade, seja no tatame, em que o judô comprovou a sina de levar o Brasil ao pódio, desta vez com o ouro da carioca da Cidade de Deus Rafaela Silva e os bronzes de Rafael Silva e da gaúcha Mayra Aguiar, agora a única brasileira com dois pódios olímpicos em esportes individuais.
A três medalhas da meta
As melhores projeções do Comitê Olímpico do Brasil apontava para lutar pelo décimo lugar. A posição ficou com a Austrália com 8 medalhas de ouro, 11 de prata e 10 de bronze. Ainda assim, não houve lamentações. “O Brasil teve sua melhor participação de todos os tempos em uma Olimpíada. Tivemos a maior delegação de todos os tempos, com 465 atletas, contra 259 em Londres e 277 em Pequim, em 2012 e 2008, respectivamente", salientou o ministro do Esporte Leonardo Picciani. "Saímos do 23º lugar em Pequim para o 13º no Rio”, salientou.
Sobre o fato de o país não ter atingido a almejada décima colocação na Rio 2016, o Leonardo Picciani afirmou que essa era uma meta estipulada pelo COB, mas não pelo governo federal.
Fonte Correio do povo

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