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Rio Grando do Sul apresenta 1º caso suspeito de microcefalia provocada pelo vírus Zika

Até o último sábado, 12, foram notificados 2.401 casos de microcefalia em 549 municípios de 20 unidades do país. Desses, 134 foram confirmados como tendo relação com o vírus Zika, 102 foram descartados (não têm relação com a doença) e 2.165 estão em investigação. Os números foram divulgados hoje, 15, pelo Ministério da Saúde.
O balanço mostra ainda que 29 óbitos por microcefalia foram notificados, desde o início do ano: um no Ceará, confirmado como tendo relação com o vírus Zika; dois casos no Rio de Janeiro, descartada a relação com o zika; e 26 estão em investigação.
Em relação ao boletim anterior, divulgado pela pasta na semana passada, seis estados entraram para a lista de unidades com casos suspeitos de microcefalia provocada pelo vírus Zika: Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass),  informou que o caso notificado de microcefalia no Estado do Rio Grande do Sul ainda está em investigação.  — É uma mulher, que quando gestante, esteve nos locais de maior circulação do zika vírus, por isso estamos analisando o caso — disse Gabbardo.
Protocolo
O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, avaliou que a implantação do novo protocolo emergencial para os casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika pode levar um certo tempo e que isso faz com que a maior parte dos casos permaneça com a classificação de suspeito.
Ontem, 14, a pasta divulgou o Protocolo de Atenção à Saúde e Respostas à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika. Segundo Maierovitch, é preciso que estados e municípios divulguem essas normas e capacitem suas equipes de saúde. “Nossa orientação é que, caindo naquele critério classificado como suspeito, o caso deve ser notificado”, disse.
Recomendações
O secretário lembrou ainda que, em razão das festas de fim do ano, muitas pessoas viajam e deixam as residências fechadas. “É preciso fazer uma verificação minuciosa em toda a habitação, tanto na parte interna como no quintal, nas coberturas e em qualquer lugar que possa servir como criadouro do mosquito”, disse Maierovitch.
A orientação do ministério é que as pessoas que vão viajar para áreas onde há circulação do vírus Zika – sobretudo gestantes – se protejam do mosquito por meio do uso de repelente e de roupas como calças e camisetas de manga comprida.
Foto: Estadão Conteúdo 

Agência Brasil
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